Espaço Dédalo Cultural
Et ignotas animum dimittit in artes… Assim como o nosso arquétipo grego, Dédalo, arquiteto e artista, temos a ambição de elevar o nosso espírito até as artes desconhecidas. Através deste espaço digital, temos o intuito de promover vãs divagações sobre Literatura, Mitologia, Cinema, Quadrinhos e assuntos afins. Sou um guardador de rebanhos e os rebanhos são todos os meus Sonhos...
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Inscrições 2014 - Encontros Literários Moreira Campos
Em 2014, o escritor cearense Moreira Campos, fundador dos Encontros
Literários, completaria 100 anos; e, para homenagear este que foi também
um dos grandes professores do Curso de Letras da UFC, preparamos uma
edição especial do evento.
Com o apoio do Acervo do Escritor Cearense (AEC), coord. pela profa.
Dra. Neuma Cavalcante, membro da Comissão Organizadora juntamente com a
profa. Dra. Odalice de Castro, o prof. Dr. José Leite Jr. e o prof. Dr.
Marcelo Magalhães; do Departamento de Literatura e da equipe de
monitores, a comissão dos Encontros Literários realizará ainda uma série
de atividades ligadas ao centenário do contista, como jornadas
literárias.
Você pode conferir a programação completa deste semestre no site do
evento. Para fazer sua INSCRIÇÃO, envie os seguintes dados para o
blogspot evento: nome completo, instituição (caso curse nível superior) e
email. Contamos com sua participação!
sábado, 30 de novembro de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
PAULO MENDES CAMPOS E A IMPORTÂNCIA DA TRADUÇÃO
O mineiro Paulo Mendes Campos, além de
poeta, cronista e repórter foi um importante tradutor. Ele tinha bastante
habilidade na língua inglesa e francesa, traduzindo livros de Júlio Verne,
Oscar Wilde, Shakespeare etc. Ele foi responsável, no início da década de 1980,
pela primeira tradução em língua portuguesa d’As crônicas de Nárnia, no
Brasil, pela Editora Ediouro. Paulo Mendes Campos não fez somente uma tradução,
mas usou o texto de C.S. Lewis como base para recriar de maneira talentosa o
universo de Nárnia. Atualmente, os livros da série são publicados pela Editora
Martins Fontes que indica o nome de Paulo Mendes Campos como tradutor, contudo
o texto foi bastante revisado, modificado e atualizado. Muitos leitores e
professores ainda consideram a primeira publicação de Paulo Mendes Campos como
a melhor versão d’As crônicas de Nárnia no Brasil.
IVAN JAF
Ivan Jaf nasceu no Rio de Janeiro em
1957, onde cursou duas faculdades, Jornalismo e Filosofia, mas não conseguiu
completar nenhuma. Depois de viver na Europa por três anos, voltou ao Brasil e
começou a escrever. Ele se tornou escritor ao se apaixonar, em Londres, por uma
máquina de escrever usada em uma feira de objetos antigos. Como escritor
profissional, trabalhou com diversos gêneros, mas se especializou na literatura
infanto-juvenil. Como roteirista de cinema, foi premiado em 1998, pelo Sundance Institute (organização sem
fins lucrativos que apóia os artistas envolvidos no teatro e cinema) pelo
roteiro do filme Maleita. Em 1997, adaptou para o teatro O outono do patriarca, do escritor colombiano Gabriel Garcia
Márquez. Ivan Jaf realizou a adaptação do livro de Euclides da Cunha, Os Sertões para o público infantil.
Também adaptou para os quadrinhos alguns romances clássicos da literatura
nacional: A escrava Isaura, O guarani e O cortiço. O seu livro mais lido e comentado é O vampiro que descobriu o Brasil, onde conta 500 anos de história
do Brasil a partir do olhar de um personagem vampiro. Ivan Jaf recebeu diversos
prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e da UBE.
Para saber mais sobre o autor http://www.atica.com.br/SitePages/autores.aspx?Autor=2267
segunda-feira, 27 de maio de 2013
A rápida substituição de edifícios - Will Eisner
Prefácio
"Depois de muitos anos vivendo numa cidade
grande, gradualmente desenvolvemos um senso de assombro. Isto porque muito do
que acontece ao nosso redor é inexplicável e, ao mesmo tempo, mágico. Enquanto
eu crescia em meio à turbulência da vida urbana, era preciso apenas um estado
de alerta superficial para enfrentar o ritmo das mudanças e experiências que se
desenrolavam. Havia pouco tempo para questionar a rápida substituição de
pessoas e edifícios.
Tais coisas deviam ser aceitas como
normais. À medida que fui envelhecendo e acumulando recordações, passei a me
sensibilizar mais e mais com o desaparecimento de pessoas e referências
urbanas. Para mim, eram especialmente perturbadoras as inexplicáveis demolições
de prédios. Eu sentia como se, de alguma forma, eles tivessem alma.
Agora, estou certo de que essas estruturas
marcadas por risos e manchadas por lágrimas são mais do que edifícios inertes.
É impossível pensar que, ao fazerem parte da vida, não tenham absorvido as
radiações provenientes da interação humana.
E eu me pergunto sobre o que resta depois
que um prédio é demolido."
Will Eisner, Florida, 1987.
Ao ler a obra do
inesquecível Will Eisner, O edifício,
além de sua emocionante história, refleti durante muito tempo sobre o seu prefácio. Os edifícios são testemunhas
do cotidiano, são cenários e atores da História. São abrigos para ricos
(confortáveis fortalezas) e para os pobres são espaços de trabalho ou lazer,
abrigam doentes, escondem revolucionários, são destruídos em tempos de guerras. Automaticamente,
ao ler as palavras de Eisner, trouxe a sua reflexão à cidade de Fortaleza. Se observarmos a história de
nossa cidade, percebemos que há certa ânsia incontrolável pelo novo, pelo que
vem de fora. E os que mais sofrem são os prédios. Claro, estou apenas colocando
um ponto, pois esse fato é assunto de bastante discussão e reflexão. A cada
ano, uma nobre testemunha de nossa história sucumbe pelos maquinários
barulhentos, devoradores. Assim, a nossa memória se despedaça e se fragmenta.
Agora, não sei qual a identidade arquitetônica desta cidade. Se eu morar dez
anos fora, ao voltar, as referências que eu tinha, talvez já estejam esfaceladas,
carregadas pelo vento. Um canto onde
sentava e lia um bom livro, agora pode ser uma avenida. Uma loja de ontem, hoje
pode ser um estacionamento. É triste uma cidade sem memória. É triste uma
cidade que não respeita a si mesma.
domingo, 21 de abril de 2013
2º ano- Curta "A matadeira", de Jorge Furtado - Guerra de Canudos
Cena do curta "A matadeira", no qual o ator Rogério Cardoso encarna o profeta Antonio Conselheiro |
A seguir o link do vídeo:
Imagem do temível canhão. |
Ficha técnica do filme:
Direção:
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Jorge Furtado
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Tipo:
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Documentário / Ficção
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Formato:
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16mm
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Ano Produção:
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1994
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Origem:
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Brasil (RS)
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Cor / PB:
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cor
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Duração:
|
15 min.
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Prêmios:
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Prêmio Direção de Arte - Festival de Gramado 1994
Melhor Direção (Curta Gaúcho) - Festival de Gramado 1994 Melhor Fotografia (Curta Gaúcho) - Festival de Gramado 1994 Melhor Ator (Pedro Cardoso) - Rio Cine 1994 Prêmio Contribuição à Linguagem Cinematográfica - Rio Cine 1994 |
Elenco:
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Pedro Cardoso, Déborah Finocchiaro, Antônio C. Falcão
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Roteiro:
|
Jorge Furtado
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Fotografia:
|
Alex Sernambi
|
Direção de Arte:
|
Fiapo Barth, Gaspar Martins
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Música:
|
Léo Henkin
|
Montagem:
|
Giba Assis Brasil
|
Produção
Executiva: |
Nora Goulart
|
Produção:
|
Sandro Dreyer
|
Produtora:
|
Casa de Cinema de Porto Alegre
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